História, que palavra é essa envolvida de magia,
curiosidade, intriga, jogo de poder, conquistas, espírito de aventura, fatos e
relatos importantes que nos levam a crer que tudo acontece em nossas vidas, em
nosso meio, no cotidiano, no mundo tem haver sim com cada um de nós, onde o
homem vive intensamente, onde uns tem sonhos maiores, outros menores. Mas essa
permanente corrida pela conquista é que o homem é homem e isso o torna um ser
cheio de qualidades, que o fazem persistir em seus sonhos e busca de novos
horizontes, novos ares. Desde a antiguidade, o homem sempre procurou
descobrir o que estava ao seu redor, usando as mais diversas idéias para seu
benefício. A conquista de novos lugares, acontece desde antiguidade, pois o homem ainda era nômade e
vivia apenas da coleta, mudando de local, assim
que o alimento se tornava escasso. Logo com sua fixação em determinados locais, isso
aconteceu, pois ele procurou locais onde poderia satisfazer suas necessidades e
assim ele pode desenvolver suas ambições de conquista e poder. Com o passar do tempo, podemos perceber que cada
canto do planeta terra vem sendo conquistado pelo homem e a economia é que dita
as regras. Especificamente, no Brasil, nossa colonização aconteceu
de forma exploratória, onde tínhamos
apenas servir a metrópole (Portugal). Com o passar do tempo, a colonização foi
necessária, tanto para portugueses, espanhóis e também outros povos e foi nesse
momento que houve a preocupação de ocupar os espaços, e era dado oportunidade
aos amigos da coroa, que recebiam certas quantias de terras, onde que em pouco
tempo não teve os resultados esperados. Assim, o governo centraliza as
atividades em certas áreas do país. Com a Proclamação da Independência, houve um grande
avanço nessa dita ocupação, pois o Brasil precisa ser reconhecido como Nação e
assim com a vinda da República, novos horizontes também foram almejados. Novos
locais foram ocupados e com o espírito de aventura e de conquistas, interesses
econômicos sempre estiveram a frente dessa empreitada.Em nossa região, na década de 1940, com a Marcha
para o Oeste podemos sentir o grande avanço por essas terras. Mas vale lembrar
que desde 1512, 1541 grandes homens já tinham caminhado por essa região e sem
falar na lenda ou fatos do Caminho de São Tomé, onde sugere que o Apóstolo Tomé
cruzou por essas terras e sem falar o Caminho do Peabiru. Outro fato curioso é
que em 1924 a
Coluna Prestes cortou essas terras e depois de um certo tempo, se inicia uma
debandada de gaúchos e catarinenses para as bandas do Oeste do Paraná. Vale lembrar que toda essa área era parte na América
Espanhola e logo passaria a ser de domínio português, mas nesse período ou
mesmo bem antes, não podemos esquecer dos primeiros e nativos habitantes dessas
terras, índios quaranis, que aqui tinham uma organização social muito
desenvolvida. Com a vinda de pessoas oriundas do sul do país, São
Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Nordeste em Geral, podemos
observar que essas terras seriam realmente colonizadas e com essas leva de
pessoas, alguns vieram com o intuito de comprar grandes quantias para
demarcação e futuras vendas, tanto em áreas agrícolas com em centros urbanos. O espírito de conquista, trouxe esses homens para
nossa região, onde não mediram esforços para enfrentar os desafios aqui
encontrados: a mata fechada com animais de todos os tipos. Mesmo assim,
deixaram seus locais de origem e busca de novos horizontes. O nosso registro nesse livro é uma resposta à bravura desses homens que,
quando aqui chegaram, foram os primeiros, os pioneiros, que aportaram em terras
férteis e cheias de esperança para um vida melhor. Assis Chateaubriand – História e..., não é um ponto
final dos acontecimentos de nosso primordial “Campo dos Baianos” e sim, a
necessidade de registro do que aconteceu ao longo desses 38 anos de existência,
devidamente reconhecida na forma da lei, pois temos registro desde a década de
1950, sobre os primeiros atos daqueles que iniciaram essa grande jornada pelo
desenvolvimento da “Morada Amiga”. A História pode ser contada por diversos óculos,
podendo ser pela visão oficial ou do povo que a colonizou. Aqui vai uma mistura
de ambos, observando que além desses fatos, muitos outros vão ser escritos mais
tarde, ou e outro livro. Boa viagem em nossa Morada Amiga.
Claudiney Benedito Lucio
Autor
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