segunda-feira, 19 de março de 2012

Aos primeiros...


História, que palavra é essa envolvida de magia, curiosidade, intriga, jogo de poder, conquistas, espírito de aventura, fatos e relatos importantes que nos levam a crer que tudo acontece em nossas vidas, em nosso meio, no cotidiano, no mundo tem haver sim com cada um de nós, onde o homem vive intensamente, onde uns tem sonhos maiores, outros menores. Mas essa permanente corrida pela conquista é que o homem é homem e isso o torna um ser cheio de qualidades, que o fazem persistir em seus sonhos e busca de novos horizontes, novos ares. Desde a antiguidade, o homem sempre procurou descobrir o que estava ao seu redor, usando as mais diversas idéias para seu benefício. A conquista de novos lugares, acontece desde  antiguidade, pois o homem ainda era nômade e vivia apenas da coleta, mudando de local, assim  que o alimento se tornava escasso. Logo com sua fixação em determinados locais, isso aconteceu, pois ele procurou locais onde poderia satisfazer suas necessidades e assim ele pode desenvolver suas ambições de conquista e poder. Com o passar do tempo, podemos perceber que cada canto do planeta terra vem sendo conquistado pelo homem e a economia é que dita as regras. Especificamente, no Brasil, nossa colonização aconteceu de forma exploratória, onde  tínhamos apenas servir a metrópole (Portugal). Com o passar do tempo, a colonização foi necessária, tanto para portugueses, espanhóis e também outros povos e foi nesse momento que houve a preocupação de ocupar os espaços, e era dado oportunidade aos amigos da coroa, que recebiam certas quantias de terras, onde que em pouco tempo não teve os resultados esperados. Assim, o governo centraliza as atividades em certas áreas do país. Com a Proclamação da Independência, houve um grande avanço nessa dita ocupação, pois o Brasil precisa ser reconhecido como Nação e assim com a vinda da República, novos horizontes também foram almejados. Novos locais foram ocupados e com o espírito de aventura e de conquistas, interesses econômicos sempre estiveram a frente dessa empreitada.Em nossa região, na década de 1940, com a Marcha para o Oeste podemos sentir o grande avanço por essas terras. Mas vale lembrar que desde 1512, 1541 grandes homens já tinham caminhado por essa região e sem falar na lenda ou fatos do Caminho de São Tomé, onde sugere que o Apóstolo Tomé cruzou por essas terras e sem falar o Caminho do Peabiru. Outro fato curioso é que em 1924 a Coluna Prestes cortou essas terras e depois de um certo tempo, se inicia uma debandada de gaúchos e catarinenses para as bandas do Oeste do Paraná. Vale lembrar que toda essa área era parte na América Espanhola e logo passaria a ser de domínio português, mas nesse período ou mesmo bem antes, não podemos esquecer dos primeiros e nativos habitantes dessas terras, índios quaranis, que aqui tinham uma organização social muito desenvolvida. Com a vinda de pessoas oriundas do sul do país, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Nordeste em Geral, podemos observar que essas terras seriam realmente colonizadas e com essas leva de pessoas, alguns vieram com o intuito de comprar grandes quantias para demarcação e futuras vendas, tanto em áreas agrícolas com em centros urbanos. O espírito de conquista, trouxe esses homens para nossa região, onde não mediram esforços para enfrentar os desafios aqui encontrados: a mata fechada com animais de todos os tipos. Mesmo assim, deixaram seus locais de origem e busca de novos horizontes. O nosso registro nesse livro  é uma resposta à bravura desses homens que, quando aqui chegaram, foram os primeiros, os pioneiros, que aportaram em terras férteis e cheias de esperança para um vida melhor. Assis Chateaubriand – História e..., não é um ponto final dos acontecimentos de nosso primordial “Campo dos Baianos” e sim, a necessidade de registro do que aconteceu ao longo desses 38 anos de existência, devidamente reconhecida na forma da lei, pois temos registro desde a década de 1950, sobre os primeiros atos daqueles que iniciaram essa grande jornada pelo desenvolvimento da “Morada Amiga”. A História pode ser contada por diversos óculos, podendo ser pela visão oficial ou do povo que a colonizou. Aqui vai uma mistura de ambos, observando que além desses fatos, muitos outros vão ser escritos mais tarde, ou e outro livro. Boa viagem em nossa Morada Amiga.
  
Claudiney Benedito Lucio

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