quinta-feira, 22 de março de 2012

4. ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS


4. ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS
Na colonização, Assis Chateaubriand era o símbolo da esperança e do progresso. O progresso aqui era a “olho nu” e no início contava com aproximadamente 100 mil habitantes (1969). Era gente vinda de todas as partes do Brasil e já havia sido concluído o ciclo do café, do milho e do arroz, ou seja, da chamada “lavoura branca” e tinha iniciado a temporada ou ciclo da hortelã.(MAIOR, L. S. História do Município de Assis Chateaubriand: o encontro das correntes migratórias na última fronteira agrícola do estado do Paraná. Maringá: Clichetec, 1996, p 277)
O Oeste do Paraná comportou-se em três fases, a partir de sua colonização:
·         A primeira fase é da economia extrativista e de subsistência familiar nas décadas de 1950 e 1960.
·         A segunda fase, concentrada nas décadas de 1970 e 1980, período de modernização na produção agrícola, sendo implantada a cultura da soja, trigo, algodão e milho.
·         A terceira fase é a da década de 1990 e o novo milênio, marcada pela diversificação na base agropecuária e pela busca de alternativas da agroindustrialização e de competitividade.

No início da colonização de Assis Chateaubriand, onde tudo era mata virgem, a principal fonte de renda era a agricultura comercial e principalmente a agricultura de subsistência para os que chegavam na região. A primeira forma de agricultura foi o cultivo de hortaliças, mandioca, feijão, arroz e milho, criação de pequenos animais como porco, galinha e gado. Com a derrubada das matas, a escala de produção aumentou passando a plantar, em grande escala, estas culturas e o café em áreas altas, ou seja, nas cabeceiras dos lotes devido às geadas.
Com a introdução da lavoura branca, houve uma produção contínua, mesmo ainda com o plantio manual, devido aos tocos e madeira derrubados nas propriedades. Surge assim, o ciclo da hortelã, que empregou grande quantidade de gente, pois sua mão-de-obra era grande até a extração de óleo. Com a mecanização (década de 1960), com a entrada da soja no mercado, houve um êxodo rural, fato mundial, onde parte da mão-de-obra fora absorvida por máquinas e implementos agrícolas, e com tal mecanização foram surgindo o algodão, o trigo e outras culturas até os dias de hoje (2004). A pecuária foi sempre constante na produção do Município, sendo para a subsistência bem como para a comercialização.
- Produção Agrícola:
Algodão, arroz irrigado, amendoim das águas, arroz sequeiro, fumo, feijão das águas, feijão da seca, milho safrinha, milho safra normal, mandioca industrial, soja safra normal, trigo, banana, uva da mesa, alface, abóbora, abóbora-tetsukabuto (kabotia), beterraba, batata doce, couve-flor, cenoura, feijão vagem, pimentão, pepino, repolho, capineira, semente de soja, semente de trigo, mudas essenciais de flores nativas, soja orgânica.

  - Produção Pecuária:
Bovinos, leite, bezerros, bezerras, garrotes, novilhas, touros, vacas para cria, vacas para corte, suínos, suínos-raça, ovos, ovos férteis de codorna, aves de corte, aves de postura, aves caipiras, mel, cama de aviário, esterco de suínos/bovinos, alevinos, cat-fish, bagre, carpa, tilápia.

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